quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Vivendo Intensamente...

Eu gosto de ser o que eu sou.
Aliás, nunca pensei em ser algo que não fosse eu mesmo.
Eu sou feliz e quando estou mais feliz ainda, abano o rabo pra que todos saibam o quanto sou feliz. Não tenho medo que minha felicidade seja motivo de cobiça.
Eu farejo um bom amigo a distância e da mesma forma um inimigo também.
Eu não faço transparecer sentimentos que não tenho. Quando eu gosto, eu adoro. Faço festa, pulo e dou lambidas. Se não gosto, aviso logo. Rosno pra que se toquem.
Eu durmo sempre que posso por isso estou sempre disposto.
Só como quando tenho fome, mas bebo água o dia todo.
Brinco todos os dias com a minha bolinha, meu pato, meu ossinho, e se tiver pessoas com quem brincar, brinco de correr, de pegar meias, de esconder e de pega pega.
Quando eu levo bronca porque fiz xixi dentro de casa, ou algo assim, não fico triste. Saio de perto, espero a raiva passar e logo esqueço de tudo, sem ressentimentos.
Não gosto de ficar preso, mas se for pra passear na rua, aceito uma coleira, sem problema nenhum.
Se eu tiver que brincar, brinco até perder o fôlego, cair de cansaço com a língua de fora. Jamais perderia uma oportunidade de me divertir.
Não ligo para o que os outros pensam de mim. Eu me amo, sou um cão, não desejo ser nada mais que isso, e isso basta pra mim.
Aprendi a dar a pata para ganhar biscoitos. Mas só faço isso em troca de biscoitos, mesmo, porque ninguém pode me usar em troca de nada.
Não sei o que é chorar de tristeza, ter decepção e mágoa. Essas palavras não fazem parte do meu vocabulário. Aliás, por falar em vocabulário, gosto que o meu seja bem curto, assim só faço aquilo que entendo ser certo.
Palavras como "eu te amo" não fazem sentido pra mim, porque amor se demonstra com atitudes, todos os dias da vida. Se falam comigo olhando nos meus olhos, me levam pra passear e brincam comigo, logo me amam. Muito simples.
Não tenho, nem desejo nada de supérfluo. Uma corrente no pescoço que me identifica caso eu me perca, é tudo que possuo. Isso significa segurança pra voltar pra quem me ama.
E por falar em quem me ama, não quero trocar de casa e nem de amor, pois sou fiel até a morte a este sentimento que nutrem por mim. Isso me basta em qualquer situação, e ninguém no mundo é melhor pra mim. Isso se chama fidelidade.
A minha vida é curta. Eu tenho a perfeita dimensão disso, portanto eu vivo cada momento da forma mais intensa que posso, sem pensar no que será o amanhã.
Agora vou passear. A rua está cheia de surpresas e cheiros novos em todos os cantos, que esperam ser descobertos sem medos.
Au au.

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