quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Comentários

Adorei os comentários no meu blog!
Carol, espero que você cumpra o que prometeu a vá me buscar pra dar uns "rolézinhos" com meu primo. Uau! vai ser muito legal!
O Ralph que me espere.
Harley e Miki, claro que me lembro de vocês! Estou esperando ansioso para conhecer a minha futura namorada que mora na Bahia.

Bau au à todos e um feliz Ano Novo!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Preconceito

Estes dias eu descobri o que é preconceito.
Os humanos são muito engraçados. Eles inventam problemas onde eles não existem.
Entre vários tipos de preconceito, o mais novo e mais chic é o preconceito contra cachorros de raça! Isto mesmo!
Agora existe uma turma que se auto denomina "protetores". Eles não são maus. São gente legal. Eles pegam cachorros sem raça definida, que estão abandonados nas ruas e os adotam.
Os cachorros ficam super agradecidos e retribuem com todo amor do mundo.
Até aí, maravilha! O problema é que estas pessoas estão sofrendo de um mal chamado preconceito. Eles acham que "todos" deviam adotar e entortam o nariz para cachorrinhos de raça, peludinhos, com pedigree.
Algumas vezes eles se aproximam e sugerem que eu seja castrado.
Acham que cachorro nenhum pode ser feliz sem ser castrado, e que a sociedade seria melhor se todos os cachorros fossem castrados.
Acham também que em vez de pagar caro num cachorrinho, as pessoas deviam adotar. Pra que comprar se você pode adotar? Esse é o lema.
A idéia não é má. O problema é quando você deixa de respeitar o outro porque ele não age como você espera.
Minha dona me escolheu porque amava o meu jeitão. Gostava da minha barba, da minha personalidade, das minhas pernas curtas, do fato de eu não latir à toa, e principalmente por eu ser forte e destemido. Essas foram as qualidades que ela buscava.
Não é justo que agora, pessoas olhem torto pra nós e venham dizer que cachorrinhos de raça estão fora de moda, que o certo é adotar e que deviam me castrar. Fala sério, que falta de respeito!
Eu não vou ser castrado nunca, simplesmente porque não vou ficar na rua solto, fazendo filhotes. (se bem que isso seria bem legal, mas ela nunca vai deixar).
E se um dia eu arrumar uma namorada bonitona, quem sabe não arrumamos uns filhotinhos lindos e espertos.
Agora imaginemos um mundo onde todos os cachorros são castrados, conforme sugerem os "protetores".
Nós deixaríamos de existir, certo?
Que tal se os seres humanos começassem a ser castrados? Sim, porque quem estraga o planeta não somos nós, os cachorros.
Seria o fim da raça humana?
Procriar não é o intuito maior de todo ser vivo? É assim que passamos pra frente nossa genética. É assim que nos perpetuamos. Então, "protetores", tenham bom senso.
Cada um tem o direito de ter o cachorro que lhe agrada.
Fim.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Largadão


Esse daí sou eu quando era criança, na casa dos meus irmãos.
Faz muito tempo que minha dona não posta no meu blog. Ela diz que anda muito ocupada.
Sabe, eu acho que ela está fazendo algo muito trabalhoso, realmente, porque não tem sobrado muito tempo para mim.
Não fui mais na praia, não fiz grandes passeios.
Tenho ficado assim, meio pra escanteio. Ela sai de manhã e volta de noite. Daí a gente da um passeio pelo condomínio. Isso sempre a noite.
Também, o calor ta insuportável e eu todo peludo desse jeito, sinto muito calor.
Por falar em muito peludo, me aceitaram de volta no pet daqui. Foi um tormento. Aquele calor e eu ali sendo tosado, xampoo, secador, etc...
Este final de semana fui pra São Paulo outra vez, mas nem deu pra ir no cachorródromo porque choveu, e também porque meu irmão vai viajar e tudo gira em torno dele. Isso me dá um ciúmes danado.
Eu ainda não entendi direito que ele vai embora, e vai demorar pra voltar.
Me disseram que nesse período, acabaram as voltas de moto, as farras pelo piscinão e as corridas com a molecada. Vou ter que esperar que ele volte.
Ainda bem que está chegando o fim de ano e as férias. Quem sabe vai sobrar tempo pra brincadeiras, outra vez.
Meu irmão mais velho também brinca comigo, mas o que eu mais curto fazer com ele, é tomar cerveja. Ele é especialista em tomar cervejas estranhas e eu experimento um pouquinho de cada. Adoro! Cerveja de trigo eu gosto pra caramba!
Bem, vou ter que me contentar em ficar com o "cervejeiro" até o "motoqueiro" voltar.
Tchau!



domingo, 25 de outubro de 2009

Cachorródromo




Eu fui pra São Paulo esse fim de semana.
São Paulo não é uma cidade muito legal para mim. Lá tem muito barulho de carros com suas buzinas estridentes, de músicas variadas, de pessoas.
Os cheiros das calçadas se misturam com a fumaça, ficando difícil decifrar o que se passou por ali.
Os cachorros vivem presos e eu posso ver da janela vários cachorros e gatos em vários andares de prédios vizinhos, todos presos olhando para o nada.
Eu os ouço latir e miar e corro pra janela. Pulo do sofá na janela e fico olhando pra baixo, tentando adivinhar o que está acontecendo. A janela tem redinha, e eu fico entre a rede e a janela pra não cair.
Na minha casa da praia tem uma portinha para mim, na porta, e eu posso entrar e sair por ela sempre que eu quiser, portanto, saio pra fazer xixi, saio pra latir, saio pra ver o passarinho que come a minha ração dentro do meu prato.
Em São Paulo não tem portinha. Tenho que ficar apertado esperando que me levem pra calçada fazer xixi.
Não posso pisar no elevador, não posso pisar no chão da entrada social, não posso latir, não posso fazer nada!
Mas São Paulo tem uma coisa que na praia não tem. Tem "cachorródromo" no Parque do Ibirapuera.
Desta vez eu encontrei o Joca, aquele Scottish preto igualzinho a mim. Sempre que a gente se encontra, senta e fica olhando um pro outro.
O Joca é um cara muito mal encarado. Com ele não tem papo nem cheirada. Se chegar perto tem briga feia. Então, ficamos apenas nos olhando enquanto nossos donos trocam informações inúteis, tipo, não existe fêmea da raça, eles são bravos,os pets não sabem lidar com eles, bla bla bla...
Passei pelo Joca e encontrei o Tobi. Tobi foi o 2º cachorro da minha raça que eu encontrei. Pro meu azar, outro macho.
O Tobi estava de lenço vermelho no pescoço. Muito chic, ele. Seu dono chegou com ele perto demais de mim e eu não gostei. Lati pra ele e ele parece que ele não gostou muito , não. Foi embora. Tchau, Tobi.
Entrei no cachorródromo...uau! Cheio de cachorros. Já entrei correndo sem coleira. Fico tão maluco que não sei nem em quem eu vou primeiro. Cheiro um, corro, cheiro outro e outro e outro e outro e outro e outro.
Dessa vez me dei mal. Tinha um Cocker bravo demais. Cheguei perto e ele me mordeu. Mordeu a barba e mordeu a perna. Caramba, que cachorro ridículo, pô.
Mas esqueci rapidinho e já fui provocar outros pra lá.
Aos poucos todos foram indo embora até que eu fiquei sozinho. Acho que espantei a roda, viu. Coisa esquisita...
Depois fui andar no Parque inteiro. Vi os cisnes, os patos, gente de bicicleta, de patinete, de skate, gente namorando, mulher com homem, homem com homem, mulher com mulher, vai entender esse povo!
Na saída conheci uma policial. Cara, nunca tinha conhecido uma fêmea da polícia. Ela ficou de olho em mim, tenho certeza! E como não dou mole, pulei na porta do carro dela só pra ela me ver de pertinho.
No final do passeio estava morto! Passei o resto do dia deitado.
Agora voltei pra praia. Vou dormir tranquilo, escutando os grilos.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Tudo Que É Bom Despenteia.


Concordo. Olha eu aí todo despenteado, com a língua de fora, cansado, mas feliz!

Eu Fui Na Praia




Ontem eu fui na praia.
Santo Deus dos cachorros, fazia 1 mês que chovia nessa terra e eu não podia ir na praia!
Mas estava uma delícia. A praia deserta de gente. O mar calminho.
Eu rolei na areia, cavei buracos, corri até ficar com a língua de fora, nadei muito, fiz bife a milanesa com meu pelo na areia, corri atrás de siris, enfim, me diverti.
Na frente dessa praia tem uma ilhazinha. Sempre fico olhando pra essa ilhazinha pensando numa conversa que ouvi dos meus amigos cachorros viralatas que moram aqui nessa praia. Eles me disseram que lá tem um tesouro escondido. Uma arca cheia de ossinhos defumados sabor bacon, bifinhos sabor picanha, e bolinhas coloridas de tênis. Uhmmmmmm...
Tentei nadar até lá, mas acho que estou meio fora de forma. Desisti no meio do caminho e subi numa pedra pra descansar. Ufa!
O pior de ir na praia é chegar em casa. Assim que chego, já tenho que ir correndo pro banheiro tomar banho. E lá vem shampoo, creme, secador, perfume, pente, eca!
Vocês precisam entender que nós adoramos o cheiro das nossas aventuras no nosso corpo.
Quando vocês nos dão banho, é como se apagassem da nossa memória tudo que vivemos na última semana.
Pensem nisso na hora de nos deixarem cheirosinhos. Isso pra nós é um horror!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O Porquinho

Uma mamãe Rottweiller adotou um porquinho abandonado.
Agora ele dorme tranquilamente entre seus irmãos cachorros e é lambido pela mãe o dia todo.
Fiquei pensando o que o porquinho vai pensar no futuro, quando seus irmãos forem grandões, começarem a latir, abanar o rabo, cavar, tomar conta da segurança da casa, etc...
Será que ele vai pensar que é um cão, ou seus instintos primitivos vão forçá-lo a ser um porco?
Já vi galinha chocar ovos de patas. Foi muito interessante quando os patinhos nasceram e um belo dia, andando com a galinha, viram um lago e se jogaram na água! Mãe galinha quase enfartou, porque pintinhos não nadam.
No caso do porquinho, pior será se ele for o dominante, e seus irmãos resolverem achar que são porquinhos também.
Ainda bem que eu não tenho esses problemas existenciais. Tenho certeza que sou um cachorro, se bem que eu gostaria muito de dormir na cama.
Por falar em coisas humanas, como camas, eu gosto de andar de moto. Adoro o vento na cara e a liberdade que a moto dá.
Aqui na minha casa tem uma moto e sempre que eu tenho chance e me levam, pulo no tanque de gasolina e ando de pé, olhando e farejando tudo.
No inverno tive uma dor de ouvido.
Meu veterinário falou que era do vento da moto, porque passei as férias de julho inteirinhas em cima do tanque da moto.
Ele disse que tudo que não é normal para um cachorro, faz mal. Como não é normal cachorros andarem de moto, isso me deu dor de ouvido.
Será mesmo que está certa essa afirmativa? Afinal o que é normal? É normal homens andarem de moto ou carro? Não nasceram também pra andar a pé?
Nossa, isso me faz pensar muito.
Vou é brincar!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Barney e Fala
















Esses são meus primos mais famosos. Barney Bush e Fala Roosevelt.
Seus donos eram apaixonados por eles, assim como minha dona é apaixonada por mim.
O dono de Barney, que foi o homem mais poderoso do planeta por 8 anos, não conseguiu domina-lo. O Barney sempre fez só o que queria fazer. Nunca obedeceu ordens e ficou famoso quando um repórter tentou lhe fazer carinho e ele rapidamente o mordeu.
Barney aproveitou muito sua estadia na Casa Branca.
Ele tem um blog oficial com todas as suas fotos e filmes. Ele andou no Air Force 1, ele dormia costumeiramente no sofá da Sala Oval, enquanto seu dono trabalhava. Ele brincava de bola nos jardins da Casa Branca.
Ele ganhou uma namorada só pra ele.
Fala foi outro morador da Casa Branca, representante da minha raça.
Morou lá, muito antes que o Barney.
O Fala era o cão do Presidente Roosevelt. Seu nome original era Big Boy, porém o presidente trocou seu nome para "Murray Fora da Lei de Falahill" diminuido para Fala.
Fala tornou-se um soldado raso honorário do Exército Americano ao "contribuir" com $1dólar para o esforço de guerra para cada dia do ano, e criando assim um exemplo para a população.
Com a sua grande popularidade, a Casa Branca começou a receber correio endereçado a Fala, de modo que foi necessário atribuir uma secretária para ele.
Roosevelt morreu, e Fala, muito triste, foi ao seu funeral.
Assim como Barney, Fala se tornou parte da imagem de Roosevelt.
Sua coleira pode ser vista em um museu da Casa Branca, onde estão os dizeres "Fala, A Casa Branca".
Como se pode ver, donos nos amar faz parte do nosso charme.

domingo, 11 de outubro de 2009

Declaração Universal dos Direitos dos Animais


"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de carácter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem" Arthur Schopenhauer.



Declaração Universal dos Direitos dos Animais:


Preâmbulo:

Considerando que todo o animal possui direitos;

Considerando que o desconhecimento e o desprezo desses direitos têm levado e continuam a levar o homem a cometer crimes contra os animais e contra a natureza;

Considerando que o reconhecimento pela espécie humana do direito à existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das outras espécies no mundo;

Considerando que os genocídios são perpetrados pelo homem e há o perigo de continuar a perpetrar outros;

Considerando que o respeito dos homens pelos animais está ligado ao respeito dos homens pelo seu semelhante;

Considerando que a educação deve ensinar desde a infância a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais,
Todos os animais nascem iguais perante avida e têm os mesmos direitos à existência.
Proclama-se o seguinte:

Artigo 1º
Todos os animais nascem iguais perante avida e têm os mesmos direitos à existência.

Artigo 2º
1. Todo o animal tem o direito a ser respeitado.
2. O homem, como espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou explorá-losviolando esse direito; tem o dever de pôr osseus conhecimentos ao serviço dos animais.
3. Todo o animal tem o direito à atenção, aos cuidados e à proteção do homem.

Artigo 3º
1. Nenhum animal será submetido nem a maus tratos nem a atos cruéis.
2. Se for necessário matar um animal, ele deve de ser morto instantaneamente, sem dor e de modo a não provocar-lhe angústia.

Artigo 4º
1. Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito de se reproduzir.
2. Toda a privação de liberdade, mesmo que tenha fins educativos, é contrária a este direito.

Artigo 5º
1. Todo o animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente no meio ambiente do homem tem o direito de viver e de crescer ao ritmo e nas condições de vida e de liberdade que são próprias da sua espécie.
2. Toda a modificação deste ritmo ou destas condições que forem impostas pelo homem com fins mercantis é contrária a este direito.

Artigo 6º
1. Todo o animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito a uma duração de vida conforme a sua longevidade natural.
2. O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.

Artigo 7º
Todo o animal de trabalho tem direito a uma limitação razoável de duração e de intensidade de trabalho, a uma alimentaçãoreparadora e ao repouso.

Artigo 8º
1. A experimentação animal que implique sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer que seja a forma de experimentação.
2. As técnicas de substituição devem de ser utilizadas e desenvolvidas.

Artigo 9º
Quando o animal é criado para alimentação, ele deve de ser alimentado, alojado, transportado e morto sem que disso resulte para ele nem ansiedade nem dor.

Artigo 10
1. Nenhum animal deve de ser explorado para divertimento do homem.
2. As exibições de animais e espetáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.

Artigo 11
Todo o ato que implique a morte de um animal sem necessidade é um biocídio, isto é um crime contra a vida.

Artigo 12
1. Todo o ato que implique a morte de um grande número de animais selvagens é um genocídio, isto é, crime contra a espécie.
2. A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídios.

Artigo 13
1. O animal morto deve de ser tratado com respeito.
2. As cenas de violência de que os animais são vítimas devem de ser interditadas no cinema e na televisão, salvo se elas tiverem por fim demonstrar um atentado aos direitos do animal.


Black & White

Outro dia, andando pelas ruas de São Paulo, conheci o meu primo branco, esse da foto da garrafa de whisky.
Ele vem da Escócia também e o nome da sua raça é West Highland White Terrier. Dizem que ele é apelidado de "sombra branca" porque segue os donos por onde estiverem.
Eu não sou assim. Eu gosto de estar por perto, mas não muito perto.
Não gosto de ficar colado, de ficar no colo e de ficar abraçado.
Isso tira minha individualidade.
Não gosto que me acariciem também. Preciso apenas que me respeitem, me tratem com civilidade e amizade.
Eu sou forte, valente e inteligente.
Minha raça ganhou o apelido de "Galo do Norte", porque somos impulsivos e briguentos.
Mas, voltando ao encontro com o meu primo branco, acho que serviu apenas para tirar uma foto de nós 2 juntos, porque eu e ele realmente não somos nada parecidos.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Família

Aí sou eu, assim que nasci, quando ainda estava no canil. Mundo muito estranho esse! Mal tinha nascido e já tinha endereço certo.



Estes são meus pais.
Em cima, ele, o Roy.
Belo exemplar!
Ao lado ela, A Fly. Fala se não é linda?

Vivendo Intensamente...

Eu gosto de ser o que eu sou.
Aliás, nunca pensei em ser algo que não fosse eu mesmo.
Eu sou feliz e quando estou mais feliz ainda, abano o rabo pra que todos saibam o quanto sou feliz. Não tenho medo que minha felicidade seja motivo de cobiça.
Eu farejo um bom amigo a distância e da mesma forma um inimigo também.
Eu não faço transparecer sentimentos que não tenho. Quando eu gosto, eu adoro. Faço festa, pulo e dou lambidas. Se não gosto, aviso logo. Rosno pra que se toquem.
Eu durmo sempre que posso por isso estou sempre disposto.
Só como quando tenho fome, mas bebo água o dia todo.
Brinco todos os dias com a minha bolinha, meu pato, meu ossinho, e se tiver pessoas com quem brincar, brinco de correr, de pegar meias, de esconder e de pega pega.
Quando eu levo bronca porque fiz xixi dentro de casa, ou algo assim, não fico triste. Saio de perto, espero a raiva passar e logo esqueço de tudo, sem ressentimentos.
Não gosto de ficar preso, mas se for pra passear na rua, aceito uma coleira, sem problema nenhum.
Se eu tiver que brincar, brinco até perder o fôlego, cair de cansaço com a língua de fora. Jamais perderia uma oportunidade de me divertir.
Não ligo para o que os outros pensam de mim. Eu me amo, sou um cão, não desejo ser nada mais que isso, e isso basta pra mim.
Aprendi a dar a pata para ganhar biscoitos. Mas só faço isso em troca de biscoitos, mesmo, porque ninguém pode me usar em troca de nada.
Não sei o que é chorar de tristeza, ter decepção e mágoa. Essas palavras não fazem parte do meu vocabulário. Aliás, por falar em vocabulário, gosto que o meu seja bem curto, assim só faço aquilo que entendo ser certo.
Palavras como "eu te amo" não fazem sentido pra mim, porque amor se demonstra com atitudes, todos os dias da vida. Se falam comigo olhando nos meus olhos, me levam pra passear e brincam comigo, logo me amam. Muito simples.
Não tenho, nem desejo nada de supérfluo. Uma corrente no pescoço que me identifica caso eu me perca, é tudo que possuo. Isso significa segurança pra voltar pra quem me ama.
E por falar em quem me ama, não quero trocar de casa e nem de amor, pois sou fiel até a morte a este sentimento que nutrem por mim. Isso me basta em qualquer situação, e ninguém no mundo é melhor pra mim. Isso se chama fidelidade.
A minha vida é curta. Eu tenho a perfeita dimensão disso, portanto eu vivo cada momento da forma mais intensa que posso, sem pensar no que será o amanhã.
Agora vou passear. A rua está cheia de surpresas e cheiros novos em todos os cantos, que esperam ser descobertos sem medos.
Au au.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Um Pouco Sobre a Minha Raça



SCOTTISH: CAÇADOR DE CORPO E ALMA


O Scottish Terrier é um exemplo do magnífico trabalho dos criadores no desenvolvimento de cães com habilidades específicas.
Ele ficou conhecido no mundo como o ilustre cãozinho preto dos rótulos de uísque escocês. Mas, muito antes disso, no século XVIII, este baixinho de barbicha já se destacava nas colinas escocesas como exímio caçador em tocas, capaz de farejar o esconderijo de suas presas, cavar a terra abrindo a entrada e, então, matá-las. Assim, eliminava com destreza predadores como raposas, texugos, furões e doninhas.
TERROR
As qualidades físicas e temperamentais que fazem do Scottish Terrier o terror dos moradores das tocas, se mantêm. A maioria delas está incorporada nos padrões oficiais da atual cinofilia, em seu esforço de preservar as características das raças.
As pernas curtas, que sustentam o corpo forte e lhe dão o aspecto de baixinho atarracado, são essenciais para que entre numa toca e nela se movimente. O padrão descreve as pernas de trás como "notavelmente poderosas para o talhe da raça". Não é à toa. Ele as finca no chão para permitir que as dianteiras cavoquem a terra com maior eficiência e as usa para arrastar a presa já morta para fora, de "marcha à ré", pois normalmente na toca não há espaço para dar a volta.Peculiares a um cavador, as patas da frente são maiores que as de trás, possibilitando que retire mais terra. O pescoço bem musculoso facilita levantar uma presa grande, até maior que ele, como a raposa.
Por mais incrível que pareça, esse pequeno Terrier é dono de um dos maiores dentes caninos entre todas as raças, o que funciona como poderosa arma nas lutas contra os silvestres.
A cauda empinada, além de graciosa, tem sua utilidade. Grossa na raiz e inserida num lombo musculoso, favorece que o Scottish seja puxado por ela, para fora da toca, em uma emergência.
A pelagem é outra aliada. Tem uma camada de óleo na superfície que dificulta a infiltração da água e da neve, fazendo-as escorrer para os lados. O subpêlo denso auxilia nessa função e o ajuda a sentir menos as variações de temperatura. Os tufos de pêlo dentro das orelhas evitam a entrada da terra ao cavar. Os olhos também ganham este tipo de proteção graças a sombrancelhas, bem cheias e projetadas para a frente. Já quando ele dá, literalmente, de cara com o inimigo na toca, a charmosa barba e bigode "amortecem" as mordidas, que não alcançam a pele.
ALMA
Complemento perfeito do seu físico, o temperamento ativo e corajoso o faz disposto a descobrir o esconderijo da presa e a adentrar terra abaixo, sem conhecer exatamente o tamanho e a ferocidade do adversário com quem travará uma luta de morte. Esta grande valentia, que está sempre pronto a exercer, pode também ser um complicador na convivência com outros cães. Os machos, por exemplo, são geralmente briguentos e só aceitam a companhia de fêmeas.
Outra capacidade do Scottish é perceber qualquer ruído estranho. Isso se deve à audição muito aguçada e que possibilita saber, até mesmo pelo som da respiração da presa, se ela está na toca. Caso se baseasse apenas no faro poderia ser enganado porque a moradia dos animais fica com o cheiro deles, mesmo quando desabitada.Este mesmo ouvido apurado e seu espírito atento o tornam um ótimo cão de alarme.
Em casa, afastado da natureza, é possível observar o seu instinto de "toqueiro", sempre à flor da pele. O Scottish elege um lugar escondido, como embaixo de um sofá, e faz dele a sua "toca". É para lá que leva os brinquedos e se refugia quando quer sossego. Porém, se existir um jardim por perto, ele adorará cava-lo e será preciso educá-lo desde filhote para que não faça este tipo de "travessura", tão compreensível em se tratando de um caçador nato de tocas.


Fonte: www.petbrazil.com.br

Andando de Carro


Eu adoro andar de carro.
Carro nos leva pra muitos lugares legais.
De carro eu vou pra praia, pra São Paulo, pro cachorródromo do Ibirapuera.
Lá no cachorródromo eu encontro 100 amigos. Cada um de um tamanho, de uma raça diferente, de uma cor diferente.
Só uma coisa temos em comum, a amizade.
Lá não entram cachorros que mordem outros cachorros sem motivo.
Todos ficam sem coleira, correndo pra lá e pra cá.
Os donos levam brinquedos e jogam bolinhas que passam a não ter donos, porque são de todos. A gente corre atrás da bolinha, uns 20 amigos de uma vez só, e quem pegar, pegou!
Lá nós bebemos água na vasilha de qualquer um que nos der água.
Eu adoro! Corro muito atrás de todo mundo.
Só tem um problema. Como sou muito baixinho, quase sempre o menor de todos, alguns babam na minha cabeça, e outros engraçadinhos levantam a perna e fazem xixi na minha cabeça!
Minha dona diz que isso é a máxima falta de respeito. Fica indignada. Ela andou lendo que na matilha, quando alguém faz xixi no outro, significa desprezo.
Eu, pra falar a verdade, nem vejo. Continuo correndo pra lá e pra cá, aproveitando o momento único de poder encontrar tanto amigo de uma só vez.
Qualquer dia vou postar uma foto do cachorródromo.
Sabe, toda cidade deveria ter seu cachorródromo. Um lugar reservado pra nós.
Acho que vou começar essa campanha.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Meu Primo Top Model


Esse é o meu primo Ralph, o bonitão da família.
Nem preciso dizer muito. Penso que ele é boiola.
Ele é Top Model...hihi...
O todo perfeitinho. Todos dizem óh, como o Ralph é bonzinho e carinhoso e como o Ozzy é um horror de mal educado. Bah....
Tem coisa pior do que ter um primo perfeito?
Ele senta, deita, dá a pata, obedece, não faz xixi nas paredes nunca, mora em apê e todos gostam dele.
Ah! detalhe, dizem que no Pet Shop ele é uma estátua.Não dá trabalho, o tosador ama ele e diz que ele é perfeito.
Fala sério!

A Praia é Minha Também!

Eu sou um cachorro da praia. Moro na praia, mas não posso ir à praia porque inventaram uma lei que proíbe cachorros de irem a praia.
Quem eles pensam que são? A praia virou patrimônio público de homens , mulheres e crianças apenas.
Eu também gosto de nadar, de rolar na areia, de cavar buracos pra achar siris, de tomar sol, de correr da onda, de buscar pauzinhos...
E tem mais. Fazem as leis só pra quem tem dono. Porque quem não tem, vai na praia do mesmo jeito. E ninguém faz nada.
E onde já se viu uma praia que não tenha um cachorro? Nem unzinho viralata?
Eu gosto muito do mar, não quero deixar de ir à praia nunca.
Até de veleiro eu ando, por isso tenho direito adquirido, já.
Esse final de semana choveu. Não para de chover nessa terra. Esperando fazer sol pra aproveitar.

Minha Dona é Loira!

Tínhamos começado a contar aqui a minha história, quando ela esqueceu a senha do meu blog.
Daí como entrar? Um fim de semana todo tentando e nada.
Começaremos outro. Tudo outra vez.
Sabe, a vida deveria ser mais descomplicada. Com menos senhas, menos obrigações, menos hora marcada pra tudo, até pra tosa.
Eu tenho problemas sérios com tosadores. Não gosto deles. Quem eles pensam que são?
Nunca viram nosa cara e já chegam pegando no colo, querendo dar banho, passar pente, secar, espirrar perfume, etc.
Aqui na minha cidade já não querem mais saber de mim. Fui literalmente convidado a não ir mais em 3 petshops. Uma vergonha! Ela ficou triste, mas não posso negar a minha índole.
Partimos pra São Paulo em busca de algum pet que me aceitasse da maneira que sou.
Marcamos hora com 2 meses de antecedência! Como pode isso? Nem médico é assim tão demorado.
Daí quando eu chego, o negão pergunta assim: "Ele tomou remédio pra acalmar"?
Ah, peralá! Ta com mêdo de que? Uma mordidinha as vezes não dói, cara.
E lá vem ele com focinheira, enforcador, coleira. Tudo isso pra dar banho num ser de 27 centímetros feito eu.
Eu não costumo morder gente, sabe. Eu mordo cachorro, só. Nem olho o tamanho porque aprendi que tamanho não é documento. O que importa mesmo é quem tem mais jeito de mau e quem dá o bote primeiro.
Gente mesmo, não mordo. Só mordo veterinários e tosadores...rs
Nunca encontrei uma fêmea da minha espécie. Uma vez encontrei o Joca, andando no Ibirapuera. Cara, ele era igualzinho a mim. Ah, e mal encarado também. Quase nos pegamos por lá.
Acho que vou precisar colocar um anúncio no correio sentimental.
Quero uma namorada.